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PAULO ROBERTO LIBÓRIO TEIXEIRA VIANA
( Brasil – Piauí  )

 

Nascido aos 30/03/1953, em Teresina- Piauí,
estudante de Filosofia da Universidade Católica de Salvador – Bahia, e grande pretendente de ver seus trabalhos publicados, pois servirá de ênfase, no sentido de exercitar a fluição.
 


ESCRITORES BRASILEIROS 1987.  Capa: Maria Cristina.  Rio de Janeiro: Crisalis Editora,   1987.  120 p.  
No. 10 347
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda.

 

                     O CLAREAR PROIBIDO

Vendo por janelas fechadas, o meio é belo;
É como observar, o bailar do beija-flor, em toda artificialidade;
Captando somente o embaralhamento estético de forma coloridas...
É como conhecer o vértice cristalino do Velho Chico;
Definindo-o, na observação da nascente, toda sua totalidade...
É como definir, no berço, a serenidade do amanhã;
Sem importar-se com os atenuantes que circundam a forma...

A visão nublada, quase penumbra, traz-nos à inquietação:
No conjuminamento dos reinos, a dúvida...
É representação pura do belo ou mera conformidade?
No alargamento crescente do límpido, a pergunta...
É transparência em todo horizonte ou refletirá as nuvens?
No desabrochar do racional, a incerteza...
Formar-se-á um baluarte da essência ou vestirá o acidente?

 Na busca incansável, tira-se a venda, ganha-se a luneta:       
O pássaro, perde toda sus estética;
No vegetal, busca pontos indefesos.... É a luta pela sobrevivência...
O límpido, tem vergonha de se mostrar no fundo;
Cresceu, ganhou roupagem fúnebre, só reflete o torpe...
A forma máxima, só busca o metal brilhante;
No egoísmo, só caminha no sol do meio-dia...

Só resta, aos que ganharam a luneta, fecharem as pálpebras:
É muito difícil ver, sem perder a alma;
É como roer o sólido, sem as serras brancas...
É difícil doar pro mundo, o que é de poucos;
Só num levante, dos que hospedam o abutre faminto...
É ser, pra base extensa, o fio utópico;
É ser, pro ápice, ameaça crescente, alienação.


*
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Página publicada em março de 2025.  

 


 

 

 
 
 
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